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Funcionário dos EUA vê "Velho Oeste" no Iraque
DA REDAÇÃO
A autoridade americana de
ocupação do Iraque adotou uma
abordagem caótica, do "Velho
Oeste", ao fazer contratos no país,
abrindo o sistema para abusos e
desperdício, afirmou Franklin
Willis, ex-membro da Autoridade
Provisória da Coalizão.
Em audiência no Senado dos
EUA, Willis mostrou uma foto em
que aparece com outros funcionários americanos segurando "tijolos" de notas de US$ 100 envoltas em plástico, num total de US$
2 milhões, para pagar a empresa
de segurança Custer Battles.
Desde então, o Departamento
da Defesa suspendeu o contrato
com a empresa por suspeita de
superfaturamento.
"Funcionários inexperientes,
medo de tomar decisões, falta de
comunicação, segurança mínima,
falta de bancos e muito dinheiro
para espalhar por aí. Trata-se do
caos que chamei de Velho Oeste."
Os democratas pediram audiêncais no Congresso sobre o
que eles afirmam ser um padrão
de abuso em contratos no Iraque.
Auditorias feitas no mês passado
criticaram duramente o gerenciamento, pela Autoridade Provisória da Coalizão, de mais de US$ 20
bilhões em fundos do Iraque.
O porta-voz do Departamento
da Defesa, coronel Joe Yoswa,
afirmou que a Autoridade Provisória da Coalizão operou sob condições de extrema dificuldade.
"Buscamos gerenciamento legítimo, transparência e vigilância."
Advogado de dois denunciantes
no caso da Custer Battles, Alan
Grayson afirmou que seus clientes gostariam de testemunhar na
audiência, mas ficaram amedrontados demais para irem, por causa
de ameaças de morte e por temerem retaliação do governo de
George W. Bush.
"Em nosso caso, a administração Bush não levantou um dedo
para recuperar dezenas de milhares de dólares que nossos denunciantes afirmam terem sido roubados do governo", disse.
Com agências internacionais
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