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Sírios rejeitam acusações e culpam Israel
DA REDAÇÃO
A Síria voltou a negar ontem as acusações dos Estados Unidos de que o país desenvolve armas de destruição em massa e de que concede abrigo a lideranças do
regime deposto do ditador
Saddam Hussein.
O ditador sírio, Bashar al
Assad, se reuniu ontem com
um enviado britânico em
Damasco e posteriormente
com o chanceler da Arábia
Saudita, príncipe Saud al
Faisal, para discutir as acusações que têm sido feitas
pelos americanos. Porém o
ditador preferiu não se pronunciar, deixando a tarefa
para outras autoridades.
"Nós não temos armas
químicas", disse o ex-embaixador da Síria na ONU,
Fayssal Mekdad. Ele acrescentou que os sírios não deram nenhuma ajuda "para
facilitar a fuga de iraquianos" após o fim do regime de
Saddam.
A porta-voz do Ministério
das Relações Exteriores da
Síria, Bouthayna Shaaban,
disse à rede de TV Al Jazeera,
do Qatar, que os sírios pretendem dialogar com os
norte-americanos.
"O problema é que todas
as acusações contra a Síria
vêm de Israel. E a prioridade
de Israel é minar as relações
entre sírios e americanos."
Segundo ela, "o secretário
da Defesa dos EUA [Donald
Rumsfeld] sabe que o único
país da região que possui armas químicas, biológicas e
nucleares é Israel".
Síria e Israel, que já se envolveram em guerras, não
mantêm relações. Israel ocupa as colinas do Golã, que
são um território sírio, alegando questões de segurança. E os israelenses acusam a
Síria de dar apoio a grupos
terroristas que agem no país.
Com agências internacionais
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