São Paulo, sexta-feira, 15 de junho de 2007

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LÍBANO

Em funeral de deputado, 30 mil protestam contra Síria

DA REDAÇÃO

Cerca de 30 mil libaneses de luto entoaram canções anti-Síria durante o funeral do deputado Walid Eido, morto em um ataque com mais nove pessoas anteontem. As pessoas que compareceram à cerimônia culpavam a Síria e seu aliado Hizbollah pela morte do deputado, a sétima figura anti-Síria assassinada desde fevereiro de 2005, quando o ex-primeiro ministro libanês Rafik Hariri foi morto em um ataque suicida. Aliados de Eido afirmam que o assassinato foi uma resposta à decisão do Conselho de Segurança da ONU de estabelecer um tribunal para julgar os suspeitos do atentado que matou Hariri. A Síria nega qualquer relação com a morte de Eido.
"A Síria denuncia esse crime e condena a campanha de mentiras por parte de alguns libaneses acostumados a acusar a Síria de qualquer assassinato e antes de uma investigação", declarou o Ministério do Exterior sírio.
"Terroristas, terroristas, o Hizbollah é terrorista", gritavam muçulmanos sunitas durante o funeral de Eido. O deputado, também sunita, pertencia ao bloco anti-Síria, majoritário no Parlamento e comandado pelo filho de Hariri, Saad Hariri. "Eu digo aos criminosos que, se Deus quiser, serão punidos e levados à prisão", disse Hariri.
O parlamentar Wael Abou-Faour acusou a oposição, dizendo que o assassinato tinha como objetivo acabar com a maioria conquistada pelo bloco de Hariri.


Com agências internacionais


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