São Paulo, quarta-feira, 15 de junho de 2011

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FMI

Presidente do BC de Israel lamenta rejeição de candidatura pelo Fundo

DE JERUSALÉM - Motivos políticos estão por trás da precoce desqualificação do presidente do Banco Central de Israel, Stanley Fischer, 67, como candidato à chefia do Fundo Monetário Internacional (FMI), e não o fato de ele ter dois anos a mais do que a idade permitida para exercer o cargo.
Assim foi interpretada em Israel a decisão do FMI, anunciada anteontem, que rejeitou a candidatura de Fischer.
O corte reduz a disputa a dois candidatos ""a francesa Christine Lagarde e o mexicano Agustín Carstens.
"A decisão não foi política, foi superpolítica", disse Eitan Raff, ex-presidente do Banco Leumi. "A intenção foi abrir caminho aos outros candidatos."
Embora seja um economista mundialmente respeitado e tenha sido o número 2 do FMI entre 1994 e 2001, Fischer era considerado azarão na disputa, na qual Lagarde, ministra das Finanças da França, é apontada como a favorita.
Ainda assim, Fischer reagiu com desapontamento à desqualificação de sua candidatura. Mas disse não estar arrependido de ter entrado na disputa, aberta após a renúncia do francês Dominique Strauss-Kahn, acusado de agressão sexual em Nova York.
"Lamento o fato de não ter recebido a oportunidade de demonstrar minhas capacidades e minha experiência ao Conselho de Diretores do FMI [que elegerá o novo diretor]", disse, em nota. "Acho que a restrição de idade, que foi estabelecida em 65 no passado, não é mais relevante."
(MARCELO NINIO)


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