DA REUTERS

Uma empresa da Arábia Saudita anunciou ontem que deixará o Iraque para atender às exigências de seqüestradores que mantêm um motorista da companhia, egípcio, como refém.
O anúncio ocorre um dia depois de as Filipinas terem cedido a terroristas que ameaçavam matar um refém filipino e iniciado a retirada de seus soldados.
"Estamos saindo do Iraque imediatamente para salvar a vida de nosso motorista, o sr. [Mohammed] Gharabawi", afirmou Faisal Al Neheit, dono da transportadora que leva o seu nome.
"Pedimos a eles que o libertem imediatamente", disse, num apelo divulgado pela TV árabe Al Jazira.
Anteontem, a TV veiculou um vídeo que mostrava homens armados ameaçando matar Gharabawi em 72 horas caso a empresa saudita não saísse do Iraque.
A empresa havia oferecido US$ 15 mil em troca da libertação do refém, afirmando não poder pagar o US$ 1 milhão pedido como resgate.
Um refém búlgaro foi morto anteontem pelos seqüestradores. Outro búlgaro está sob ameaça de morte.


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