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ORIENTE MÉDIO
Para Netanyahu, Nações Unidas não têm direito de intervir
Conselho de Segurança condena expansão de Israel em Jerusalém
das agências internacionais
O Conselho de Segurança da
ONU condenou Israel, na noite de
segunda-feira, a suspender seu
plano de ampliação dos limites
que controla na cidade de Jerusalém. Israel diz que a ONU não tem
o direito de intervir na questão.
"O que Israel fez em Jerusalém é
uma questão puramente municipal. Não há motivo para a intervenção de órgãos internacionais.
Vamos continuar a desenvolver a
cidade para o benefício de todos os
seus moradores", afirmou David
Bar-Illan, porta-voz do premiê
Binyamin Netanyahu.
O governo israelense adotou, no
mês passado, um projeto de expansão dos limites da municipalidade de Jerusalém, apelidado de
"Grande Jerusalém".
Israel afirma que o projeto prevê
apenas o crescimento da cidade
para o lado ocidental. Os palestinos dizem que o plano tem como
objetivo reforçar a presença das
colônias judaicas na Cisjordânia
(próximas a Jerusalém).
A condenação foi adotada por
todos os 15 membros do conselho,
incluindo os EUA, tradicionais
aliados de Israel. A medida, porém, é apenas uma advertência e
não tem o peso de uma resolução.
O embaixador norte-americano
junto às Nações Unidas, Bill Richardson, disse que seu país teria
vetado qualquer proposta de resolução contra Israel.
No texto da condenação, os países do conselho lembram que, segundo os acordos de Oslo, o status
de Jerusalém deverá ser discutido
ao final das negociações de paz.
Os palestinos reivindicam a parte oriental da cidade como a capital de eventual Estado seu. Israel
considera Jerusalém sua capital
"eterna e indivisível".
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