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CHUVAS NA EUROPA
Animais morrem no zoológico de Praga, que continua inundada; número de vítimas no continente chega a 98
Prédios históricos de Dresden são alagados
DA REDAÇÃO
Além de Praga (República
Tcheca), Dresden, na Alemanha,
foi outra cidade histórica européia a ser duramente afetada pelas
enchentes que já mataram ao menos 98 pessoas na Europa nos últimos dias. Mais de 100 mil estão
desabrigadas. As chuvas são consideradas as mais fortes do século.
O transbordamento do rio Elba,
que cruza a cidade, alagou a famosa Ópera Samper e o palácio
Zwinger, onde há uma importante coleção de pinturas renascentistas. As peças foram levadas para andares mais altos do museu.
As águas ficaram na altura dos
joelhos nos dois locais.
Prédios anexos à Frauenkirche
(igreja de Nossa Senhora) foram
alagados. A reforma da fachada
da igreja fora concluída havia
poucos dias. Desde os bombardeios americanos e britânicos na
Segunda Guerra, Dresden não ficava tão destruída. Cerca de 20
mil pessoas estão desabrigadas na
cidade.
Em Praga (República Tcheca),
um elefante, um hipopótamo, um
urso e um leão do zoológico da cidade morreram. Um gorila está
desaparecido. Três focas fugiram
do tanque e entraram nas águas
do rio Vlatva, que transbordou.
Elas correm sério risco. Os demais
animais foram colocados em
áreas mais altas do zoológico.
Os bairros históricos da cidade
estão alagados. Ontem foi considerado o dia mais crítico desde o
início das chuvas na semana passada. Cerca de 70 mil pessoas foram obrigadas a deixar as suas casas na capital tcheca.
Na Áustria, Viena e a cidade de
Salzburgo correm sério risco de
serem inundadas. Em Krems, os
moradores tiveram de se refugiar
nos andares mais altos dos prédios. A Rússia é o país mais atingido, com 60 mortos. As chuvas
também provocaram enchentes
na Itália, na Romênia, na Suíça e
na Eslováquia.
Publicação da ONU afirma que
a mudança climática, a impermeabilização do solo e o crescimento demográfico contribuem
para as enchentes. Alguns meteorologistas ouvidos pela rede de
TV BBC discordam e acham que é
preciso estudar melhor o fenômeno.
Com agências internacionais
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