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Memorial na Pensilvânia inspira famílias
Mineiros americanos ganharam homenagem depois de três dias soterrados em 2002
DA ENVIADA A COPIAPÓ
Para eternizar o momento
de euforia que experimenta o
país depois do resgate dos 33
mineiros, o governo chileno
e as famílias pretendem criar
um memorial do resgate.
O monumento seria construído onde até ontem ainda
havia o acampamento Esperança, na mina San José.
É quase certo que entrem
no acervo desse memorial a
cápsula Fênix 2, a que transportou todos os trabalhadores de volta à superfície, e o
bilhete escrito com pincel
atômico vermelho "Estamos
bem no refúgio, os 33".
Uma negociação com os
mineiros determinará se entrarão no memorial os vídeos
com as imagens da vida deles
sob a terra durante os 70
dias, além dos registros de
imagens do resgate.
Isso porque várias dessas
imagens contêm cenas que,
uma vez passada a euforia vivida agora, poderão ser enxergadas pelos resgatados
como constrangedoras ou
até mesmo íntimas demais.
A ideia de um memorial
para homenagear mineiros
resgatados não é inédita.
A inspiração é um monumento que se construiu nos
Estados Unidos, na Pensilvânia, a partir de acidente na
mina de Quecreek, de 2002.
Na ocasião, 18 mineiros de
uma mina de carvão provocaram acidentalmente uma
inundação numa galeria. Nove, que estavam numa área
mais elevada, conseguiram
fugir. A outra metade, porém, ficou presa a 73 m.
Foram resgatados após
três dias de confinamento.
Hoje, no local, há um monumento que mostra um mineiro lendo um livro enquanto
espera o salvamento.
(LC)
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