São Paulo, sexta-feira, 15 de outubro de 2010

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Memorial na Pensilvânia inspira famílias

Mineiros americanos ganharam homenagem depois de três dias soterrados em 2002

DA ENVIADA A COPIAPÓ

Para eternizar o momento de euforia que experimenta o país depois do resgate dos 33 mineiros, o governo chileno e as famílias pretendem criar um memorial do resgate.
O monumento seria construído onde até ontem ainda havia o acampamento Esperança, na mina San José.
É quase certo que entrem no acervo desse memorial a cápsula Fênix 2, a que transportou todos os trabalhadores de volta à superfície, e o bilhete escrito com pincel atômico vermelho "Estamos bem no refúgio, os 33".
Uma negociação com os mineiros determinará se entrarão no memorial os vídeos com as imagens da vida deles sob a terra durante os 70 dias, além dos registros de imagens do resgate.
Isso porque várias dessas imagens contêm cenas que, uma vez passada a euforia vivida agora, poderão ser enxergadas pelos resgatados como constrangedoras ou até mesmo íntimas demais.
A ideia de um memorial para homenagear mineiros resgatados não é inédita.
A inspiração é um monumento que se construiu nos Estados Unidos, na Pensilvânia, a partir de acidente na mina de Quecreek, de 2002.
Na ocasião, 18 mineiros de uma mina de carvão provocaram acidentalmente uma inundação numa galeria. Nove, que estavam numa área mais elevada, conseguiram fugir. A outra metade, porém, ficou presa a 73 m.
Foram resgatados após três dias de confinamento. Hoje, no local, há um monumento que mostra um mineiro lendo um livro enquanto espera o salvamento. (LC)


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