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Bush promete ajudar governo palestino no combate ao Hamas
DA REDAÇÃO
O presidente dos EUA, George
W. Bush, criticou duramente o
Hamas ontem e afirmou que irá
ajudar a Autoridade Nacional Palestina a combater o principal
grupo terrorista palestino.
"Há pessoas no Oriente Médio
que odeiam a idéia de um Estado
palestino pacífico. Está claro para
todo o mundo livre, para os que
amam a liberdade e a paz, que é
preciso combater duramente o
Hamas e seus assassinos [que integram o grupo]", afirmou Bush.
De acordo com Bush, os EUA
ajudarão a ANP a reconstituir as
suas forças de segurança "para ter
certeza de que os terroristas não
terão saída no Oriente Médio". O
presidente americano não informou se concederá ajuda financeira para os palestinos.
Bush jogou todo o seu peso político no novo plano de paz para o
Oriente Médio. Viajou ao Egito,
para encontro com líderes árabes,
e depois para a Jordânia, onde
participou de cúpula com os premiês israelense, Ariel Sharon, e
palestino, Abu Mazen.
Engajado no plano, Bush criticou Israel na semana passada pela
tentativa de matar Abdel Aziz
Rantissi, a mais importante liderança política do Hamas. Porém,
após atentado em Jerusalém matar 16 pessoas na quarta-feira, o
presidente passou a dirigir as suas
críticas contra o grupo.
Ontem desembarcaram na região a equipe de monitoramento
dos EUA. Liderados pelo secretário-assistente de Estado John
Wolf, o grupo irá verificar se os
palestinos e os israelenses estão
cumprindo as suas partes na primeira etapa do plano de paz para
o Oriente Médio.
O senador republicano Richard
Lugar, presidente do Comitê de
Relações Internacionais do Senado dos EUA, defendeu ontem que
forças americanas devem atuar
contra o Hamas e outros grupos
terroristas. "É preciso lidar com a
questão do terrorismo", disse.
No entanto a Casa Branca informou na semana passada que não
pretende enviar forças militares
americanas para a região.
Israel sempre se mostrou contrário à ingerência estrangeira no
seu território. Os palestinos defendem o envio de forças de manutenção da paz, mas nunca se
manifestaram sobre a presença
americana para combater o Hamas e outros grupos.
Com agências internacionais
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