UOL


São Paulo, segunda-feira, 16 de junho de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Bush promete ajudar governo palestino no combate ao Hamas

DA REDAÇÃO

O presidente dos EUA, George W. Bush, criticou duramente o Hamas ontem e afirmou que irá ajudar a Autoridade Nacional Palestina a combater o principal grupo terrorista palestino.
"Há pessoas no Oriente Médio que odeiam a idéia de um Estado palestino pacífico. Está claro para todo o mundo livre, para os que amam a liberdade e a paz, que é preciso combater duramente o Hamas e seus assassinos [que integram o grupo]", afirmou Bush.
De acordo com Bush, os EUA ajudarão a ANP a reconstituir as suas forças de segurança "para ter certeza de que os terroristas não terão saída no Oriente Médio". O presidente americano não informou se concederá ajuda financeira para os palestinos.
Bush jogou todo o seu peso político no novo plano de paz para o Oriente Médio. Viajou ao Egito, para encontro com líderes árabes, e depois para a Jordânia, onde participou de cúpula com os premiês israelense, Ariel Sharon, e palestino, Abu Mazen.
Engajado no plano, Bush criticou Israel na semana passada pela tentativa de matar Abdel Aziz Rantissi, a mais importante liderança política do Hamas. Porém, após atentado em Jerusalém matar 16 pessoas na quarta-feira, o presidente passou a dirigir as suas críticas contra o grupo.
Ontem desembarcaram na região a equipe de monitoramento dos EUA. Liderados pelo secretário-assistente de Estado John Wolf, o grupo irá verificar se os palestinos e os israelenses estão cumprindo as suas partes na primeira etapa do plano de paz para o Oriente Médio.
O senador republicano Richard Lugar, presidente do Comitê de Relações Internacionais do Senado dos EUA, defendeu ontem que forças americanas devem atuar contra o Hamas e outros grupos terroristas. "É preciso lidar com a questão do terrorismo", disse.
No entanto a Casa Branca informou na semana passada que não pretende enviar forças militares americanas para a região.
Israel sempre se mostrou contrário à ingerência estrangeira no seu território. Os palestinos defendem o envio de forças de manutenção da paz, mas nunca se manifestaram sobre a presença americana para combater o Hamas e outros grupos.


Com agências internacionais


Texto Anterior: França apóia envio de forças de paz à região
Próximo Texto: Análise: O princípio de realidade
Índice

UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.