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Leis dificultam atuação da polícia
da enviada especial
Os Estados Unidos contam desde o ano de 1996 com a Lei Antiterrorismo, que estipulou as punições para ações terroristas e tornou ilegais as contribuições para
grupos extremistas.
A lei foi aprovada depois de dois
dos maiores ataques terroristas já
ocorridos no país. O primeiro foi o
atentado a bomba contra o World
Trade Center (Nova York), em
1993, que deixou seis mortos e
US$ 500 milhões em prejuízo.
O segundo foi a explosão de um
edifício do governo federal em
Oklahoma City, em 1995, que matou 168 pessoas.
No entanto, para que uma organização islâmica norte-americana
seja punida, é preciso provar, por
exemplo, que suas contribuições
são canalizadas diretamente para
o Hamas.
Para driblar essa restrição, basta
que o Hamas use diversos outros
nomes.
Além disso, impera nos Estados
Unidos o respeito à liberdade de
expressão. "Para que uma dessas organizações seja punida, é
preciso que haja provas de sua ligação com um ato terrorista específico. Ela não pode ser punida e
nem mesmo investigada apenas
por dizer que simpatiza com o terror'', disse Steven Emerson.
Esse cenário faz do país o "local ideal'' para a atuação dessas organizações, segundo o ex-diretor-adjunto do FBI Oliver Revell.
"Os Estados Unidos são o local preferido e mais fácil no mundo para grupos extremistas islâmicos instalarem suas sedes para financiar a guerra em suas terras,
desestabilizar e atacar aliados norte-americanos e agir contra os Estados Unidos'', afirmou.(AB)
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