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Blair fala em travar guerra em duas frentes
DA REDAÇÃO
O Reino Unido prometeu ontem combater o terrorismo em
duas frentes, rechaçando suspeitas de que o sangrento atentado
ocorrido em Bali, no último sábado, tivesse transformado a erradicação da rede terrorista Al Qaeda,
não a deposição do ditador iraquiano, Saddam Hussein, no
maior objetivo dos esforços internacionais contra o terrorismo.
"Algumas pessoas dizem que
deveríamos combater somente o
terrorismo e que a questão das armas de destruição em massa é
apenas uma distração. Rejeito totalmente essas idéias", declarou
Blair no Parlamento, repetindo o
argumento de seu aliado americano George W. Bush.
"Ambos são ameaças que vêm
de pessoas ou Estados que não
dão importância aos seres humanos, que não se importam em matar inocentes. Ambos representam o fanatismo que se sobrepõe
à moderação", afirmou Blair.
Estima-se que cerca de 30 britânicos possam ter morrido nas explosões ocorridas na ilha indonésia. Só a Austrália teve mais vítimas, porém esses números ainda
não são oficiais.
Se as mortes forem confirmadas, o atentado em Bali será o
mais grave para os britânicos desde 11 de setembro de 2001, quando 67 britânicos morreram no
World Trade Center.
Washington e Londres têm tentado convencer a ONU a aprovar
uma dura resolução contra o Iraque. Esta abriria caminho para o
uso da força militar contra o regime de Saddam. O Conselho de Segurança da ONU discute o tema
hoje, em Nova York.
Hans Blix, chefe dos inspetores
da ONU, disse ontem ao Conselho de Segurança que Bagdá ainda
não tinha concordado com todas
as exigências impostas pela ONU
para voltar ao Iraque. Ele reiterou
que seus comandados não irão ao
Iraque antes que uma nova resolução da ONU seja aprovada.
Com agências internacionais
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