São Paulo, sábado, 16 de outubro de 2004

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Inquérito inocenta oficial acusado de descarregar arma em menina

DA REDAÇÃO

Relatório preliminar de uma comissão militar israelense disse ontem não ser possível comprovar se o comandante de um pelotão estacionado em Gaza descarregou sua arma sobre uma garota palestina de 13 anos, pouco antes alvejada por suspeita de carregar explosivos, para ter certeza de que ela seria morta.
Mas o jornal "Yediot Ahronot" publicou entrevista com soldados que dizem ter testemunhado o incidente e que deram supostos detalhes do ato. O oficial nega a acusação e diz que os soldados inventaram a história para prejudicá-lo.
O nome do oficial é mantido em sigilo. Ele foi suspenso, mas não em razão da morte de Iman Alhams, na terça-feira da semana passada. O general Dan Harel disse que a suspensão se deu em razão "de inaptidão para o comando" e de relações precárias com os subordinados. Segundo o relatório, não há provas de "comportamento pouco ético" do oficial.
O caso levanta controvérsias em Israel, onde adversários do governo acusam o primeiro-ministro Ariel Sharon de truculência.


Com agências internacionais


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