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São Paulo, domingo, 16 de novembro de 2003

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JULIETA

O MARIDO
O dia de nosso casamento foi o mais feliz de minha vida. Quando ele chegou ao local da cerimônia, esqueci-me do restante do mundo só ao observar seus olhos. O que está acontecendo atualmente prova que compartilhamos um amor verdadeiro. Eu o amo mais que minha própria vida. Ele significa tudo para mim

OS AMERICANOS
Os americanos são pessoas muito gentis. Para mim, seria uma honra poder viver nos EUA. Todos nós, os iraquianos, sentimos gratidão para com os americanos porque eles nos libertaram

A REVOLTA
O Exército [dos EUA] não me permite gozar de meus direitos, embora eu seja mulher de um cidadão americano. Os militares não me deixam ver Sean nem através de uma grade. Eles fariam isso se eu não fosse iraquiana? Tenho minhas dúvidas

A DECEPÇÃO
Acreditei que eles [os militares] fossem ficar contentes com um casamento entre uma iraquiana e um americano e que eles quisessem ter uma relação amistosa com os iraquianos. Mas é óbvio que o superior hierárquico de meu marido não pensa dessa forma

O APELO
Gostaria de encontrar uma organização brasileira de defesa das mulheres que aceitasse acolher-me no país enquanto não obtenho um visto para viver nos EUA. Isso levará tempo, e estou verdadeiramente em perigo aqui


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