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Mulher que diz ser Sakineh admite na TV que é "pecadora"
Vídeo mostra homem que se diz filho de iraniana condenada a morrer apedrejada
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
A TV estatal iraniana veiculou ontem uma declaração
supostamente feita por Sakineh Mohamadi Ashtiani,
sentenciada à morte por apedrejamento, na qual ela reconhece ser uma "pecadora".
Trata-se da terceira vez
que um suposto vídeo da iraniana é tornado público.
Em agosto, uma mulher
dizendo ser Sakineh confessou ser cúmplice do assassinato de seu marido. No mês
seguinte, outro vídeo mostrava uma mulher negando
que tenha sido chicoteada ou
torturada na prisão.
O vídeo transmitido ontem
mostrou ainda comentários
supostamente de Sajjad Qaderzadeh, filho de Sakineh,
de seu advogado, Houtan
Kian, e de dois jornalista alemães presos por tentar entrevistar familiares da iraniana.
O filho e o advogado estão
também detidos.
O suposto Qaderzadeh diz
que mentiu sobre sua mãe ter
sido torturada.
Os rostos dos três iranianos estavam desfocados,
mas as faces dos alemães foram mostradas claramente.
Sakineh, 43, foi condenada em 2006 por ter uma "relação ilícita" com dois homens
após a morte do marido, e
sentenciada a 99 chicotadas.
No mesmo ano, também
foi condenada por adultério e
sentenciada à morte por apedrejamento. A sentença foi
suspensa -mas não cancelada- e está sendo revisada
pela Suprema Corte do Irã.
O caso gerou condenação
mundial ao sistema judiciário do Irã, que ainda inclui
apedrejamento, e onda de
protestos por sua libertação.
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