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Clinton busca vitória pessoal
de Washington
A cerca de um ano do final de
seu segundo mandato e algumas
semanas depois de fracassar em
sua tentativa de patrocinar, na cidade de Seattle, uma nova rodada
mundial de negociações sobre comércio, o presidente Bill Clinton
mostra-se ansioso para transformar um processo definitivo de
paz no Oriente Médio no grande
legado de sua administração.
Clinton tenta estimular há alguns anos um acerto entre palestinos e israelenses, mas sabe que
somente um acordo entre Israel e
Síria teria o poder de colocar um
final nas maiores fontes de hostilidades e de instabilidade na região.
Analistas políticos dizem que o
presidente norte-americano quer
ser o padrinho de acordos mais
importantes do que os assinados
em 1978 e 1979 entre Egito e Israel,
em Camp David (EUA), com mediação do ex-presidente democrata Jimmy Carter.
Sob orientação de Clinton, a secretária de Estado dos EUA, Madeleine Albright, tem se esforçado
desde maio passado, quando o
premiê israelense, Ehud Barak,
assumiu o cargo, em colocá-lo em
contato com o governo sírio.
Segundo analistas, Albright teria convencido os israelenses a
admitir a devolução das colinas
do Golã para permitir que os sírios aceitassem as negociações.
Para facilitar as negociações em
Washington, Clinton colocou
mais de 200 autoridades e especialistas à disposição do primeiro-ministro israelense e do ministro
das Relações Exteriores da Síria.
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