São Paulo, Quinta-feira, 16 de Dezembro de 1999


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Clinton busca vitória pessoal

de Washington

A cerca de um ano do final de seu segundo mandato e algumas semanas depois de fracassar em sua tentativa de patrocinar, na cidade de Seattle, uma nova rodada mundial de negociações sobre comércio, o presidente Bill Clinton mostra-se ansioso para transformar um processo definitivo de paz no Oriente Médio no grande legado de sua administração.
Clinton tenta estimular há alguns anos um acerto entre palestinos e israelenses, mas sabe que somente um acordo entre Israel e Síria teria o poder de colocar um final nas maiores fontes de hostilidades e de instabilidade na região.
Analistas políticos dizem que o presidente norte-americano quer ser o padrinho de acordos mais importantes do que os assinados em 1978 e 1979 entre Egito e Israel, em Camp David (EUA), com mediação do ex-presidente democrata Jimmy Carter.
Sob orientação de Clinton, a secretária de Estado dos EUA, Madeleine Albright, tem se esforçado desde maio passado, quando o premiê israelense, Ehud Barak, assumiu o cargo, em colocá-lo em contato com o governo sírio.
Segundo analistas, Albright teria convencido os israelenses a admitir a devolução das colinas do Golã para permitir que os sírios aceitassem as negociações.
Para facilitar as negociações em Washington, Clinton colocou mais de 200 autoridades e especialistas à disposição do primeiro-ministro israelense e do ministro das Relações Exteriores da Síria.


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