São Paulo, quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

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Exercício de defesa civil deixa Seul deserta

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Sul-coreanos pararam seus carros, vestiram máscaras de gás e correram para abrigos subterrâneos no maior exercício de defesa civil já realizado no país.
Sirenes foram soadas às 14h (1h em Brasília). Uma dúzia de aviões de combate decolou, simulando um ataque norte-coreano. Um deles sobrevoou Seul.
As pessoas se dirigiram a um dos 250 mil refúgios subterrâneos públicos existentes no país. As ruas da capital ficaram vazias imediatamente e a circulação nas principais avenidas foi interrompida.
O exercício ocorre em um momento de tensão entre os dois vizinhos, aflorada pelo ataque norte-coreano a uma ilha pertencente ao Sul em novembro.
O primeiro-ministro, Kim Hwang-shik, afirmou que o objetivo era elevar a prontidão da população para um possível ataque aéreo de Pyongyang. Ele alertou ainda o Norte para estar pronto para represálias no caso de outro ataque.
"O governo está pronto para demonstrar que haverá um preço a pagar por qualquer agressão futura", disse.
A Coreia do Sul realiza frequentemente exercícios de defesa, que são geralmente ignorados pela maior parte da população.
No entanto, os disparos de artilharia feitos por Pyongyang em 23 de novembro contra a ilha sul-coreana de Yeonpyeong deixou as pessoas com medo de uma escalada da tensão.
Ambos os países acusam-se mutuamente de terem começado a provocação.
O incidente ocorreu pouco depois da revelação de uma instalação nuclear que a Coreia do Norte mantinha, até então, em segredo.
Tecnicamente, as duas Coreias estão em guerra, já que apenas assinaram um cessar-fogo para pôr fim à Guerra da Coreia (1950-1953).


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