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Eleita apressa formação de seu gabinete
DA ENVIADA ESPECIAL A SANTIAGO
A presidente eleita do Chile,
Michelle Bachelet, deu início
ontem ao processo de transição
entre o atual governo, de Ricardo Lagos, e sua administração,
que assume em 11 de março.
Depois de tomar um café da
manhã, em sua casa, com Lagos, Bachelet -que se declara
agnóstica- recebeu representantes católicos (89% da população) e protestantes (11%). À
tarde, reuniu-se com líderes
dos principais partidos políticos para negociar a formação
de seu gabinete.
Em seu discurso da vitória,
na noite de anteontem, Bachelet afirmou ter "uma agenda
ambiciosa, porque quatro anos
é muito pouco".
Bachelet tem pressa por pelo
menos dois motivos. Precisa
dar sua marca própria ao que
vai ser seu governo -provavelmente com políticas públicas de inclusão e proteção social - e precisa desfazer a imagem construída pelos seus adversários sobre sua pouca capacidade para governar.
Ela deve anunciar em breve
seu gabinete, a começar pelo
ministro do Interior, tentando
cumprir dois objetivos definidos por ela própria: que metade seja de mulheres e que "ninguém repita o mesmo prato",
ou seja, um gabinete renovado.
Disse ainda que busca uma
combinação entre "rostos novos e experiência".
(CVN)
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