São Paulo, terça-feira, 17 de janeiro de 2006

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Eleita apressa formação de seu gabinete

DA ENVIADA ESPECIAL A SANTIAGO

A presidente eleita do Chile, Michelle Bachelet, deu início ontem ao processo de transição entre o atual governo, de Ricardo Lagos, e sua administração, que assume em 11 de março.
Depois de tomar um café da manhã, em sua casa, com Lagos, Bachelet -que se declara agnóstica- recebeu representantes católicos (89% da população) e protestantes (11%). À tarde, reuniu-se com líderes dos principais partidos políticos para negociar a formação de seu gabinete.
Em seu discurso da vitória, na noite de anteontem, Bachelet afirmou ter "uma agenda ambiciosa, porque quatro anos é muito pouco".
Bachelet tem pressa por pelo menos dois motivos. Precisa dar sua marca própria ao que vai ser seu governo -provavelmente com políticas públicas de inclusão e proteção social - e precisa desfazer a imagem construída pelos seus adversários sobre sua pouca capacidade para governar.
Ela deve anunciar em breve seu gabinete, a começar pelo ministro do Interior, tentando cumprir dois objetivos definidos por ela própria: que metade seja de mulheres e que "ninguém repita o mesmo prato", ou seja, um gabinete renovado. Disse ainda que busca uma combinação entre "rostos novos e experiência". (CVN)


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