São Paulo, quarta-feira, 17 de abril de 2002

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Grupos pedem investigação de crimes em Jenin

DA REDAÇÃO

Grupos defensores dos direitos humanos atacaram ontem Israel pela aparente tentativa de retardar a investigação de violações cometidas no campo de refugiados de Jenin. A Anistia Internacional pediu à ONU que inicie investigação sobre as acusações palestinas de que o Exército israelense teria cometido um "massacre".
A organização reclamou que um de seus peritos médicos foi impedido ontem de entrar no campo de refugiados e no principal hospital de Jenin.
A Human Rights Watch também reivindicou a abertura da cidade para investigadores.
O ministro palestino do Planejamento e da Cooperação Internacional, Nabil Shaath, disse que cerca de 500 moradores morreram durante os 12 dias da incursão militar. Israel rebate as acusações. Diz que as vítimas da ação são terroristas armados que caíram em combate. O Exército diz ter perdido 23 soldados em conflito com os palestinos na operação.


Com agências internacionais

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