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PROLIFERAÇÃO NUCLEAR
Presidente do Irã elogia plano de potências sem dizer se o aceita
DA REDAÇÃO
O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, disse
ontem que o plano oferecido
a seu país em troca da interrupção do enriquecimento
de urânio é "um passo em
boa direção" e que instruiu
seu governo a "estudá-lo cuidadosamente".
As declarações foram feitas em Xangai, na China, depois de audiência com o presidente chinês, Hu Jintao.
O plano, apresentado no
mês passado pelos cinco
membros permanentes do
Conselho de Segurança (Estados Unidos, Rússia, Reino
Unido, França e China), aos
quais se associou a Alemanha, tem sido objeto de reações desencontradas do establishment iraniano.
Anteontem, por exemplo,
o líder da hierarquia xiita,
aiatolá Ali Khamenei, disse à
TV pública que "a República
Islâmica do Irã não deve sucumbir a essas pressões".
Além de incentivos, caso o
país aceite o pacote, que inclui reatores nucleares, há
também a promessa de punições, se o plano for rejeitado.
Nesse caso, ficaria caracterizada a intenção iraniana de
produzir a bomba atômica.
Há o temor de que o Irã esteja tentando ganhar tempo
e já tenha se decidido pela rejeição, o que acentuaria seu
atual isolamento.
Ainda ontem, reunidos em
Bruxelas, governantes da
União Européia exortaram o
Irã a "dar rapidamente uma
resposta positiva à iniciativa
de grande envergadura".
Em Washington, a secretária de Estado americana,
Condoleezza Rice, disse que
os EUA "têm registrado as
declarações positivas de Teerã", mas que é preciso "uma
resposta clara" a respeito.
Na China, o presidente Ahmadinejad voltou a colocar
em dúvida que os nazistas tenham provocado o extermínio maciço de judeus.
Com agências internacionais
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