UOL


São Paulo, domingo, 17 de agosto de 2003

Texto Anterior | Índice

"Morte revela incapacidade", afirma Anistia

DA REDAÇÃO

A Anistia Internacional disse ontem que a morte do ditador ugandense Idi Amin Dadá exilado na Arábia Saudita é "um triste sinal da incapacidade da comunidade internacional para julgar chefes de Estado por seus abusos em matéria de direitos humanos".
"Foi a indiferença da comunidade internacional, incluindo os governos ugandenses posteriores [a Idi Amin], que facilitou sua fuga da justiça", disse George Ngwa, da ONG defensora de direitos humanos sediada em Londres.
Em Uganda, as primeiras reações à morte de Idi Amin foram discretas. "Seu corpo deveria ser trazido de volta e colocado em exibição para verem alguém que matou tanta gente", disse Michael Mademaga, 41, cujo tio foi morto pelo ditador em 1974.
O enterro de Idi Amin, porém, foi realizado ontem mesmo, em Jidda, onde o ditador morreu. A decisão de escolher a cidade saudita foi de sua família.


Texto Anterior: Uganda: Morre Idi Amin, ditador acusado de genocídio
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.