São Paulo, quarta-feira, 17 de setembro de 2008

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Washington põe Bolívia em lista negra das drogas

DA REDAÇÃO

A Casa Branca incluiu a Bolívia na lista de países que falharam em engajar-se no combate ao narcotráfico, mas manteve a cooperação bilateral, "vital para os interesses dos EUA", apesar da expulsão recíproca de embaixadores, na semana passada. O memorando, divulgado ontem, lista 20 países como principais produtores de drogas ilícitas ou pontos nevrálgico do tráfico internacional, entre eles o Brasil, já incluído no documento do ano passado.
Apenas os governos da Venezuela, da Bolívia e de Mianmar, porém, são acusados de pouco engajamento no combate às drogas. Dados da ONU mostram aumento dos cultivos ilegais de coca no país, mas indicam que teve melhor desempenho do que a Colômbia, aliada dos EUA. A área plantada em 2007 aumentou 5% na Bolívia e cresceu 27% na Colômbia.
O vice-presidente boliviano, Álvaro García Linera, disse que o informe é "arbitrário e politicamente enviezado".
Os EUA aconselharam ontem seus cidadãos a deixarem a Bolívia e anunciaram que vôos gratuitos estarão disponíveis hoje para levá-los para Lima. As operações dos Peace Corps, agência federal americana, foram suspensas, e os 113 voluntários do órgão deixaram o país.

Com agências internacionais



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