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São Paulo, sábado, 18 de janeiro de 2003

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Caso das ogivas é "grave", diz Washington

DA REDAÇÃO

A Casa Branca disse ontem que considera "preocupante" e "grave" a descoberta, anteontem, de 11 ogivas químicas vazias durante inspeção de armas no Iraque. Os EUA dizem ver o fato como nova prova de que o ditador Saddam Hussein não está se desamando.
Washington disse que as peças não foram declaradas pelo Iraque num documento entregue à ONU em dezembro, em que Bagdá deveria listar todas as suas armas de destruição em massa. Bagdá disse que as ogivas são equipamento antigo incluído na declaração.
Embora tenha utilizado a descoberta para fortalecer as suas acusações, Washington tem adotado posição cautelosa. Não chegou a classificar a existência das ogivas como uma "violação material" de resoluções da ONU -esse jargão diplomático serviria como justificativa para o início da guerra.
O chefe dos inspetores da ONU, o sueco Hans Blix, que apresentará no dia 27 ao Conselho de Segurança um balanço das inspeções, minimizou ontem a importância das ogivas: "A descoberta é interessante, e as ogivas devem ser destruídas. Mas não é tão importante porque são ogivas vazias".


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