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Caso das ogivas é "grave", diz Washington
DA REDAÇÃO
A Casa Branca disse ontem que
considera "preocupante" e "grave" a descoberta, anteontem, de 11
ogivas químicas vazias durante
inspeção de armas no Iraque. Os
EUA dizem ver o fato como nova
prova de que o ditador Saddam
Hussein não está se desamando.
Washington disse que as peças
não foram declaradas pelo Iraque
num documento entregue à ONU
em dezembro, em que Bagdá deveria listar todas as suas armas de
destruição em massa. Bagdá disse
que as ogivas são equipamento
antigo incluído na declaração.
Embora tenha utilizado a descoberta para fortalecer as suas acusações, Washington tem adotado
posição cautelosa. Não chegou a
classificar a existência das ogivas
como uma "violação material" de
resoluções da ONU -esse jargão
diplomático serviria como justificativa para o início da guerra.
O chefe dos inspetores da ONU,
o sueco Hans Blix, que apresentará no dia 27 ao Conselho de Segurança um balanço das inspeções,
minimizou ontem a importância
das ogivas: "A descoberta é interessante, e as ogivas devem ser
destruídas. Mas não é tão importante porque são ogivas vazias".
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