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EUA
Governador questiona ação de marido
Jeb Bush manda apurar de novo caso Schiavo
DA REDAÇÃO
Não satisfeito com a determinação da Justiça americana de que
fosse retirado o tubo que alimentava a doente vegetativa Terri
Schiavo, nem com o resultado da
autópsia de que o estado dela era
irreversível, o governador da Flórida, Jeb Bush, solicitou ontem
que fossem realizadas novas investigações sobre o caso.
O irmão do presidente George
W. Bush enviou carta a Bernie
McCabel, fiscal estatal do Condado de Pinellas-Pasco, onde Schiavo morreu. Nela, determina que
se investigue quanto tempo o marido de Terri, Michael Schiavo,
demorou até chamar o serviço de
emergência 911 para socorrê-la.
Jeb Bush alega que o marido
contou em entrevistas que encontrou a mulher desfalecida entre
4h30 e 5h, porém não pediu socorro até 5h40. "Passaram-se entre 40 e 70 minutos antes do chamado e não recebi nenhuma explicação sobre por que demorou
tanto", disse o governador.
George Felos, advogado de Michael Schiavo, disse que os argumentos do governador são "ridículos". "Não houve demora. Michael escutou a mulher cair e imediatamente pediu ajuda pelo número 911", disse.
Terri morreu em 31 de março,
depois de uma batalha jurídica e
política de sete anos entre seus
pais e seu marido. O caso mobilizou a Casa Branca, o Vaticano e o
Congresso dos EUA e monopolizou as atenções nos EUA nos 13
dias em que durou a agonia da
mulher, desde o momento em
que foi retirado o tubo de alimentação que a manteve viva, em "estado vegetativo persistente", por
15 anos, até a sua morte.
Uma autópsia divulgada nesta
semana revelou que o cérebro de
Terri estava atrofiado, que ela estava cega e que seu estado era irrecuperável. Segundo o médico responsável pela autópsia, "o dano
era irreversível, e nenhuma quantidade de terapia ou tratamento
poderia ter regenerado a enorme
perda de neurônios".
Com agências internacionais
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