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TRAGÉDIA NOS EUA
Apesar de estar sempre em evidência na mídia, filho de JFK ficou distante de carreira política
Kennedy Jr. perseguiu vida "normal"
da Redação
Faz só um ano que John Fitzgerald Kennedy Jr. conseguiu seu
brevê de piloto. Logo depois, deu
uma de suas raras entrevistas exclusivas, para o jornal "USA Today". Nela, dizia que a única pessoa que tinha coragem de subir
no seu monomotor com ele na direção era a mulher, Carolyn Bessette Kennedy.
"Agora, podemos ir embora
sempre que quisermos; podemos
simplesmente pegar o avião e
voar para longe", disse Kennedy,
sorrindo.
A entrevistadora, Katty Kelly,
especulava: "Para onde você quer
voar? Para uma vida normal?".
Ele respondeu que não, que sua
vida tinha sido "bastante normal
até agora". Mais ou menos, devido aos fatos passados.
Nascer filho do presidente eleito
dos EUA, ser perseguido por batalhões de fotógrafos desde que
saiu do berçário, brincar enquanto o pai discute a possibilidade de
uma guerra nuclear, acompanhar
o enterro do pai no dia do seu terceiro aniversário: não são experiências de qualquer mortal.
Seu irmão Patrick, nascido em 7
de agosto de 1963, morreu nove
dias depois. Em 22 de novembro
do mesmo ano, seu pai morreu
assassinado em Dallas, no Texas.
Mas, apesar das tragédias, até
que sua vida foi "normal": formou-se advogado, virou editor,
casou-se e estava construindo
uma carreira.
John F. Kennedy Jr. nasceu duas
semanas e meia após a eleição de
seu pai, em 1960, à Presidência
dos Estados Unidos.
Devido a uma má interpretação
de uma conversa por um jornalista, ganhou o apelido de "John
John", nome pelo qual não gostava de ser chamado.
Uma imagem que chamou a
atenção do mundo foi a de John
fazendo uma saudação militar ao
caixão de seu pai, durante o funeral, na catedral de San Mateo, em
Washington.
Ao se tornar viúva, sua mãe,
Jacqueline Kennedy, mudou-se
com a família da Casa Branca, em
Washington, para Nova York, onde John e sua irmã mais velha, Caroline, foram criados.
Distância da família
Diferentemente de seus primos
e outros membros da família
Kennedy, John não seguiu carreira política, apesar de sempre precisar responder a perguntas sobre
sua eventual entrada nessa área.
John cursou direito na Universidade Brown, em Rhode Island.
Depois de se formar, trabalhou
como assistente do promotor público em Manhattan.
Em 1995, abandonou a função
pública para lançar a revista
"George", que trata de assuntos
políticos.
Por meio da revista, Kennedy Jr.
se manteve em evidência na opinião pública e também demonstrou habilidade jornalística em
entrevistas que realizou para a
"George".
Em sua vida de solteiro, Kennedy Jr. namorou a atriz Daryl
Hannah por cinco anos, além de
ter saído também com a cantora e
atriz Madonna e as atrizes Brooke
Shields, Julia Roberts e Sarah Jessica Parker.
Em 1996, época em que se casou
com Carolyn Bessette -filha de
um médico de Greenwich ( Connecticut)-, foi considerado pela
revista "People" como o "homem
mais sexy do mundo".
Com agências internacionais
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