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ÁSIA
Explosões ocorreram em cidade de maioria cristã; Abu Sayyaf é principal suspeito
Bombas matam seis nas Filipinas
DA REDAÇÃO
Bombas explodiram ontem em
duas lojas em Zamboanga, deixando seis mortos e 144 feridos no
segundo atentado a bomba em
duas semanas na cidade predominantemente cristã no sul de maioria muçulmana das Filipinas.
As suspeitas pelo atentado recaíam sobre o grupo extremista
islâmico Abu Sayyaf. Segundo autoridades, os ataques de ontem tinham semelhanças com uma explosão no último dia 2 que matou
quatro pessoas, incluindo um soldado americano, pela qual o Abu
Sayyaf é acusado.
A explosão ocorreu na hora do
almoço, período em que as ruas
do centro de Zamboanga, que
tem 600 mil habitantes, costumam ser mais movimentadas.
A primeira bomba explodiu às
11h30, na loja de departamentos
Shop-o-Rama. Ao meio-dia, outra bomba explodiu na loja adjacente Shoppers Central. O chefe
da polícia, Mario Yanga, disse que
as bombas foram colocadas sob
os balcões onde os clientes deixam bolsas e sacolas ao entrar.
"O chão tremeu, e pessoas ensanguentadas começaram a correr", disse Ofelia Fernandez, que
estava do outro lado da rua na hora do primeiro ataque.
A presidente Gloria Macapagal
Arroyo condenou o ataque.
Cerca de 260 soldados americanos estão em Zamboanga, os últimos de um grupo de mil que passou seis meses na área neste ano
para treinar soldados filipinos a
combater o Abu Sayyaf. Nenhum
estrangeiro ficou ferido ontem.
O assessor para assuntos de segurança nacional das Filipinas,
Roilo Golez, não quis fazer uma ligação entre os ataques de ontem e
os de sábado em Bali (Indonésia),
dizendo que autoridades estão
tratando as explosões como "uma
preocupação local".
Com agências internacionais
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