|
Texto Anterior | Índice
VOTO
País escolhe presidente no domingo
Eleição no Equador tem 40% de indecisos
DA REDAÇÃO
Os candidatos à Presidência do
Equador, que disputam no domingo o primeiro turno das eleições, encerraram ontem suas campanhas tentando convencer
os eleitores indecisos, que chegam a 40%, de acordo com uma
pesquisa divulgada ontem pelo
instituto Cedatos-Gallup. Os analistas creditam o grande índice de
indecisos à grave crise econômica
e política por que passa o país nos
últimos anos. Desde 1996, o país
já teve seis governos diferentes.
Os dois últimos presidentes
eleitos, Abdalá Bucaram, em 1996,
e Jamil Mahuad, em 1998, não terminaram seus mandatos. Bucaram sofreu impeachment, em
1997, por "incapacidade mental",
e Mahuad foi derrubado por um
golpe liderado por indígenas e
militares em janeiro de 2000, após
uma crise que levou à dolarização
da economia do país. De acordo
com o Cedatos-Gallup, apenas
6% dos equatorianos dizem confiar na classe política do país.
Cinco dos 11 candidatos lutam
acirradamente por um lugar no
segundo turno, em novembro. O
ex-presidente Rodrigo Borja
(1988-1992), da Esquerda Democrática, lidera a pesquisa Cedatos-Gallup, com 17% das intenções de
voto na pergunta estimulada. Em
seguida estão o socialista León
Roldós, com 14%, o social-cristão
Xavier Neira e o ex-coronel Lúcio
Gutiérrez -que liderou o golpe
contra Mahuad-, com 12%, e o
populista Álvaro Noboa (sem parentesco com o atual presidente,
Gustavo Noboa), com 11%.
Com agências internacionais
Texto Anterior: Venezuela: Grupo planeja transição pós-Chávez Índice
|