São Paulo, sexta-feira, 18 de outubro de 2002

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VOTO

País escolhe presidente no domingo

Eleição no Equador tem 40% de indecisos

DA REDAÇÃO

Os candidatos à Presidência do Equador, que disputam no domingo o primeiro turno das eleições, encerraram ontem suas campanhas tentando convencer os eleitores indecisos, que chegam a 40%, de acordo com uma pesquisa divulgada ontem pelo instituto Cedatos-Gallup. Os analistas creditam o grande índice de indecisos à grave crise econômica e política por que passa o país nos últimos anos. Desde 1996, o país já teve seis governos diferentes.
Os dois últimos presidentes eleitos, Abdalá Bucaram, em 1996, e Jamil Mahuad, em 1998, não terminaram seus mandatos. Bucaram sofreu impeachment, em 1997, por "incapacidade mental", e Mahuad foi derrubado por um golpe liderado por indígenas e militares em janeiro de 2000, após uma crise que levou à dolarização da economia do país. De acordo com o Cedatos-Gallup, apenas 6% dos equatorianos dizem confiar na classe política do país.
Cinco dos 11 candidatos lutam acirradamente por um lugar no segundo turno, em novembro. O ex-presidente Rodrigo Borja (1988-1992), da Esquerda Democrática, lidera a pesquisa Cedatos-Gallup, com 17% das intenções de voto na pergunta estimulada. Em seguida estão o socialista León Roldós, com 14%, o social-cristão Xavier Neira e o ex-coronel Lúcio Gutiérrez -que liderou o golpe contra Mahuad-, com 12%, e o populista Álvaro Noboa (sem parentesco com o atual presidente, Gustavo Noboa), com 11%.


Com agências internacionais


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