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VENEZUELA
Oposição quer renúncia e rejeita mediação internacional para diálogo
Grupo planeja transição pós-Chávez
DA REDAÇÃO
Grupos representantes da oposição venezuelana assinaram ontem um documento com princípios para um governo de transição após a eventual queda do presidente Hugo Chávez, como os
opositores desejam.
Com a assinatura do documento, a oposição rejeitou uma declaração elaborada por OEA (Organização dos Estados Americanos), PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) e Centro Carter. Os três
organismos tentam servir de mediadores para um diálogo entre
governo e oposição.
Essa declaração, que havia sido
assinada na véspera pelo governo,
prevê "saídas constitucionais" para a crise política. O documento
da oposição foi classificado como
"golpista" pelos simpatizantes do
presidente Chávez.
As principais associações empresarial e sindical do país se preparam para uma greve geral de 12
horas na segunda-feira, para pressionar Chávez a renunciar e convocar eleições antecipadas.
O mandato de Chávez termina
em 2007. Ele admite a realização
de um referendo sobre sua permanência no cargo a partir de
agosto do ano que vem, como determina a Constituição.
A oposição acusa Chávez de
tentar implementar na Venezuela
um regime comunista de estilo
cubano e de adotar políticas que
estariam levando o país à bancarrota. Chávez argumenta que está
combatendo os privilégios da oligarquia que dominou a Venezuela por décadas e que sofre por isso
uma campanha de desestabilização, com o apoio dos grandes grupos de mídia do país.
Com agências internacionais
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