DA REDAÇÃO

O Congresso americano aprovou ontem o pedido de US$ 84,6 bilhões da Casa Branca para custear as operações no Iraque e no Afeganistão. Da soma, US$ 66 bilhões se referem a gastos militares e US$ 18,6 bilhões à reconstrução iraquiana.
Apesar do lobby contrário da Casa Branca, o Senado votou para que metade do pacote da reconstrução seja convertida em empréstimos e cortou US$ 1,86 bilhão do pedido inicial de US$ 20,3 bilhões. Congressistas republicanos esperam negociar para que a cláusula sobre os empréstimos fique fora da versão final do projeto.
A Câmara deve avaliar ainda cerca de cem emendas propostas pelos democratas. O ponto mais controverso é o dinheiro destinado à reconstrução, já que boa parte dos congressistas, sobretudo os democratas, defende que os iraquianos arquem com os gastos do processo.
Os EUA, que anteontem aprovaram na ONU uma nova resolução sobre o Iraque, buscam persuadir mais países a contribuir.
Nas próximas quinta e sexta-feira, ocorrerá em Madri uma conferência de doadores com o objetivo de arrecadar US$ 36 bilhões. Analistas políticos consideram a meta muito alta.