DA REDAÇÃO

As eleições para a Constituinte no Equador funcionarão como uma espécie de plebiscito sobre a continuidade do presidente Rafael Correa. O esquerdista disse que renunciará caso não consiga maioria na Assembléia Constituinte, cuja criação será definida por referendo em 15 de abril.
O Congresso autorizou a realização de uma consulta popular sobre a convocação da Constituinte, mas decidiu que a mesma não terá poder para revogar o mandato dos deputados nem do presidente.
Ainda assim, Correa disse no sábado que a futura Assembléia terá plenos poderes e que poderá destituir até os magistrados da Corte Suprema.
"Serei o primeiro a por o cargo à disposição da Assembléia", afirmou, sublinhando que pedirá demissão automaticamente se perder para a oposição.