de Londres

Quatro meses depois de a empresa aérea British Airways ter permitido que aeromoças que estivessem trabalhando no Natal ou Ano Novo levassem seus companheiros na viagem, quase 10% delas estão grávidas.
Um porta-voz disse que a empresa está feliz com o aumento do número de grávidas entre suas funcionárias, mas que há algumas "dores de cabeça".
A empresa está sendo obrigada a recrutar novas funcionárias para cobrir o número excepcional de licenças-maternidade.
Segundo o porta-voz, o normal é que, em média, 450 das 6.000 aeromoças da British Airways estejam grávidas. Nos últimos dias, 591 aeromoças informaram a empresa que estão nas primeiras semanas de gravidez.
"Queríamos que levassem os companheiros com elas para que não ficassem sozinhas. Algumas delas foram para locais românticos, como as Bahamas ou as ilhas Seychelles", disse Lynne Contet, gerente do departamento da empresa responsável pela assistência aos funcionários.
Segundo ela, os casais ficaram fora por três ou quatro dias, com a hospedagem paga pela empresa. "Não esperávamos que isso fosse acontecer", afirmou.
Segundo as regras da British Airways, as aeromoças tem de abandonar o trabalho nos vôos seis meses antes da data prevista para o nascimento do bebê, sendo transferidas para atividades em terra.
A companhia aérea britânica disse que trabalhar nas condições de pressão presentes a altitudes elevadas, mais o esforço físico, poderia resultar em problemas para a criança. (PHB)

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