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COLÔMBIA
Oposição quer adiantar pleito presidencial
DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
O conflito entre o governo e o
Congresso da Colômbia a respeito de um referendo que prevê a
dissolução do atual Legislativo
agravou-se ontem, depois que o
oposicionista Partido Liberal refutou a proposta.
A majoritária bancada oposicionista impediu que o governo
retirasse da pauta o projeto de lei
para convocar o referendo, que
havia apresentado ao Congresso
em abril.
Além disso, a oposição defendeu a convocação antecipada de
eleições presidenciais e para o Legislativo.
Há duas semanas, o presidente
Andrés Pastrana anunciou que
retiraria do Legislativo a proposta
de referendo e recorreria diretamente à iniciativa popular, já que
os deputados não queriam "se auto-reformar".
Pastrana necessita das assinaturas de 10% dos eleitores para conseguir a realização da consulta
popular.
A convocação do referendo para "sanear as práticas políticas",
de acordo com o governo, foi a
reação de Pastrana aos escândalos
de corrupção administrativa descobertos na Câmara dos Deputados em março passado.
O Congresso, por sua vez, acusa
o presidente de ter recorrido ao
referendo para esconder a corrupção existente dentro do próprio governo. Três ministros já
foram afastados de seus cargos
após terem sido acusados de corrupção pelo Congresso.
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