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HOMEM-BOMBA
Al Ghoul havia falhado em dois atentados
Para família, suicida é "herói" e "mártir"
DA REDAÇÃO
Após duas tentativas frustradas de cometer um atentado, o
suicida palestino Muhammad
Haza Al Ghoul, 22, que cometeu o 69º atentado contra Israel
na nova Intifada, iniciada em
setembro de 2000, deixou uma
nota, com data de sábado, afirmando ter "esperança" de que
estivesse apto desta vez. Não há
explicações sobre o que teria
falhado nas outras tentativas.
Aluno de mestrado em estudos islâmicos da Universidade
Al Najah, em Nablus (Cisjordânia), Ghoul desapareceu três
dias antes do ataque de ontem.
No fim de semana, visitou uma
tia de 80 anos e três irmãs. De
presente, levou doces. Layla,
uma das irmãs, disse que ele estava agindo normalmente.
Samar, outra irmã do suicida
palestino, disse que seu irmão
era um herói. "Não estou triste", afirmou.
"Ele é um mártir", acrescentou Haza, o pai. "Temos apenas
de pedir a Deus que seja piedoso com ele. Nossos filhos querem morrer por nossa terra, para tê-la de volta", disse.
Na carta, Ghoul deixou a inscrição "Izzedine al Qassam",
nome do braço armado do grupo extremista islâmico Hamas.
Com agências internacionais
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