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São Paulo, quinta-feira, 19 de junho de 2003

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"Guerra suja" no país deixou até 30 mil vítimas

DA REDAÇÃO

"Guerra suja" é o termo usado para descrever a campanha de detenção ilegal, tortura e assassinatos deflagrada na ditadura militar argentina de 1976 a 1983.
Após chegarem ao poder, por meio de um golpe que derrubou a então presidente Isabelita Perón, os militares argentinos começaram o combate contra grupos esquerdistas e, posteriormente, contra todos os opositores, independentemente da corrente ideológica.
Até o fim do regime, cerca de 30 mil argentinos morreram ou desapareceram, de acordo com entidades de direito humanos. Estimativas mais conservadoras falam em 15 mil.
Depois da Guerra das Malvinas (1982), a ditadura militar argentina entrou em colapso e, em 1983, foi restabelecida a democracia.
Os líderes militares acabaram detidos por crimes contra os direitos humanos. Os oficiais de baixo escalão foram anistiados por leis como a de Obediência Devida.
O governo Carlos Menem (1989-99) concedeu indulto a alguns líderes. Porém eles retornaram à prisão por envolvimento com o sequestro de crianças, filhos de desaparecidos. Esse crime não é considerado político e, por isso, não está previsto na anistia.


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