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SAIBA MAIS
"Guerra suja" no país deixou até 30 mil vítimas
DA REDAÇÃO
"Guerra suja" é o termo
usado para descrever a campanha de detenção ilegal,
tortura e assassinatos deflagrada na ditadura militar argentina de 1976 a 1983.
Após chegarem ao poder,
por meio de um golpe que
derrubou a então presidente
Isabelita Perón, os militares
argentinos começaram o
combate contra grupos esquerdistas e, posteriormente, contra todos os opositores, independentemente da
corrente ideológica.
Até o fim do regime, cerca
de 30 mil argentinos morreram ou desapareceram, de
acordo com entidades de direito humanos. Estimativas
mais conservadoras falam
em 15 mil.
Depois da Guerra das Malvinas (1982), a ditadura militar argentina entrou em colapso e, em 1983, foi restabelecida a democracia.
Os líderes militares acabaram detidos por crimes contra os direitos humanos. Os
oficiais de baixo escalão foram anistiados por leis como
a de Obediência Devida.
O governo Carlos Menem
(1989-99) concedeu indulto
a alguns líderes. Porém eles
retornaram à prisão por envolvimento com o sequestro
de crianças, filhos de desaparecidos. Esse crime não é
considerado político e, por
isso, não está previsto na
anistia.
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