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Na China, Bush busca apoio a ataque
DA REDAÇÃO
O presidente dos EUA, George
W. Bush, chegou ontem a Xangai,
China, para a reunião de cúpula
da Cooperação Econômica da
Ásia e do Pacífico (Apec).
O Air Force One, avião presidencial, pousou no aeroporto de
Xangai pouco antes das 18h. Ele
foi levado a seu hotel em meio a
medidas de segurança draconianas. Cerca de cem bloqueios de
rua garantiram a livre passagem
de sua comitiva. Cerca de 10 mil
policiais fazem a segurança.
É a primeira visita oficial de
Bush à China e sua primeira viagem fora dos EUA desde os ataques terroristas de 11 de setembro
contra Nova York e o Pentágono.
Bush tenta obter mais apoio dos
outros 20 chefes de Estado da organização para sua chamada
guerra contra o terrorismo, mas
pode enfrentar resistência de representantes de países islâmicos.
Também em Xangai, o secretário de Estado dos EUA, Colin Powell, apelou para os parceiros de
Washington no Pacífico por ajuda e apoio na luta contra o terrorismo, mas as diferenças permanecem em relação à resposta militar dos EUA aos atentados. A
Apec inclui a Indonésia, a mais
populosa nação muçulmana do
mundo, e a também islâmica Malásia. Ambas têm expressado reservas em relação aos ataques ao
Afeganistão.
Washington tem dito repetidamente que sua luta é contra o terrorismo, não contra o islã.
Além do presidente chinês,
Jiang Zemin, o presidente Bush
terá encontros bilaterais com Vladimir Putin, presidente da Rússia,
Junichiro Koizumi, primeiro-ministro japonês, e o presidente Kim
Dae-jung, da Coréia do Sul.
Powell e os outros chanceleres
da Apec já debatem o documento
final do encontro de cúpula, que
condenará o terrorismo e será divulgado no final de semana. Será a
primeira declaração política importante da organização em seus
12 anos de existência.
Tanto China quanto Rússia já
declararam apoio à guerra dos
EUA contra o terrorismo, apesar
da atuação de tropas americanas
perto de seus territórios. Os dois
países enfrentam grupos extremistas islâmicos separatistas -a
Rússia, na Tchetchênia, e a China,
na Província de Xinjiang.
Com "The Independent"
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