DO ENVIADO A MARATAÍZES (ES)

O treinamento dos fuzileiros no acampamento da praia de Itaoca obedece a normas que tornam o lugar uma espécie de filial haitiana no litoral capixaba. À beira do mar e sob um sol de 40C às 13h de ontem, os fuzileiros passam o dia com os uniformes (farda de manga comprida, capacete e colete) e os equipamentos a serem usados no Haiti. Nem o comandante da tropa, capitão-de-mar-e-guerra Oswaldo Queiroz de Castro, tem regalias. Ele usa o uniforme completo.
Algumas mudanças estão sendo feitas em relação ao material levado pelo primeiro contingente de fuzileiros. A tropa terá um novo modelo de cantil -capacidade para até 3 litros, preso às costas, com um tubo ligado à boca do militar. Os fuzileiros que estão no Haiti ainda usam dois cantis laterais.
Também estão sendo revistos os mecanismos que fixam as armas (metralhadoras e fuzis) aos carros de combate e caminhões da Marinha que circulam por Porto Príncipe.
Os fuzileiros irão para o Haiti com joelheiras, que não integram o uniforme do grupamento.
A experiência no Haiti mostrou que a joelheira evita machucados, pois o fuzileiro está trabalhando em áreas urbanas, com piso de cimento e asfalto. Nas áreas rurais, o militar não costuma usar a proteção. (SERGIO TORRES)


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