São Paulo, quarta-feira, 19 de outubro de 2005

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CLIMA

Agora furacão, Wilma ameaça costa dos EUA

DA REDAÇÃO

O agora furacão Wilma causou ontem intensas tempestades em Honduras. Wilma deve seguir pelo oceano Atlântico até atingir os EUA, no fim de semana.
Desde anteontem, quando ainda era "apenas" um ciclone, temia-se que Wilma danificasse instalações de petróleo, o que alterou o preço internacional do produto. Ontem, com a diminuição do risco, o preço voltou a baixar.
O Centro Nacional de Furacões dos EUA estimava 15 cm de chuva em Honduras, o que deve agravar a situação da América Central, que se recupera dos estragos causados pela passagem do furacão Stan, no início do mês.
Pelo menos sete pessoas morreram ontem em desabamentos causados pela chuva no Haiti. Em Honduras, planejava-se retirar 10 mil pessoas de áreas de risco. Houve inundações na Jamaica.
O chefe das operações de resgate em Honduras, José Ramón Salinas, disse: "É a maior ameaça ao país nesta temporada".
Todo ano, a temporada de furacões dura cerca de seis meses. Segundo o centro de furacões dos EUA, depois de passar por Ilhas Cayman e Honduras, o Wilma deve se intensificar mais na direção da Flórida e de Cuba. A área dos EUA atingida pelo furacão Katrina deverá ser poupada.
"Não há nenhum cenário que indique que [o Wilma] se dirigirá para a Louisisana ou o Mississippi, mas isso pode mudar", disse Max Mayfield, diretor da agência.
Com o Wilma, 2005 iguala recordes climáticos. O ano teve 21 ciclones tropicais no Atlântico, como em 1933, dos quais 12 viraram furacões, como em 1969.


Com agências internacionais

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