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CLIMA
Agora furacão, Wilma ameaça costa dos EUA
DA REDAÇÃO
O agora furacão Wilma causou
ontem intensas tempestades em
Honduras. Wilma deve seguir pelo oceano Atlântico até atingir os
EUA, no fim de semana.
Desde anteontem, quando ainda era "apenas" um ciclone, temia-se que Wilma danificasse
instalações de petróleo, o que alterou o preço internacional do produto. Ontem, com a diminuição
do risco, o preço voltou a baixar.
O Centro Nacional de Furacões
dos EUA estimava 15 cm de chuva
em Honduras, o que deve agravar
a situação da América Central,
que se recupera dos estragos causados pela passagem do furacão
Stan, no início do mês.
Pelo menos sete pessoas morreram ontem em desabamentos
causados pela chuva no Haiti. Em
Honduras, planejava-se retirar 10
mil pessoas de áreas de risco.
Houve inundações na Jamaica.
O chefe das operações de resgate em Honduras, José Ramón Salinas, disse: "É a maior ameaça ao
país nesta temporada".
Todo ano, a temporada de furacões dura cerca de seis meses. Segundo o centro de furacões dos
EUA, depois de passar por Ilhas
Cayman e Honduras, o Wilma
deve se intensificar mais na direção da Flórida e de Cuba. A área
dos EUA atingida pelo furacão
Katrina deverá ser poupada.
"Não há nenhum cenário que
indique que [o Wilma] se dirigirá
para a Louisisana ou o Mississippi, mas isso pode mudar", disse
Max Mayfield, diretor da agência.
Com o Wilma, 2005 iguala recordes climáticos. O ano teve 21
ciclones tropicais no Atlântico,
como em 1933, dos quais 12 viraram furacões, como em 1969.
Com agências internacionais
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