DA REDAÇÃO

O Exército israelense ampliou ontem a operação militar iniciada há quatro meses na faixa de Gaza, para reprimir a entrada de armas no território pela fronteira egípcia. Tanques ocuparam posições na passagem fronteiriça de Rafah e cinco túneis usados para infiltrar armas foram descobertos, informou Israel. Segundo fontes palestinas, quatro pessoas foram mortas ao longo do dia em confrontos com o Exército israelense.
O jornal "Haaretz" noticiou que a extensão da incursão no sul de Gaza foi de quatro quilômetros. O ministro da Defesa israelense, Amir Peretz, contudo, assegurou que o país não tem intenção de voltar a controlar o território, desocupado no ano passado por Israel.
De acordo com o grupo islâmico radical Hamas, que controla o governo palestino, um dos militantes mortos ontem em Gaza havia sido um dos arquitetos do seqüestro do soldado Gilad Shalit, em junho, que deflagrou a operação militar israelense.
Nos últimos meses, 15 túneis foram destruídos por Israel na fronteira, cuja administração havia sido transferida no ano passado, após a retirada israelense, para controle egípcio-palestino.