DA EFE

Uma pesquisa divulgada ontem no Paraguai mostra que 50,1% dos cidadãos do país consideram a pirataria, a falsificação e o contrabando meios de vida válidos para os mais pobres.
O restante (49,9%) considera a pirataria "um negócio lucrativo para grandes empresas, o que dificulta sua erradicação". O levantamento de atitudes cidadãs, encomendado pela Câmara de Comércio Paraguaio-Americana e elaborado pela empresa Sigma Dos Paraguai, indica que "a conveniência vem antes da consciência" para a boa parte dos ouvidos.
O Paraguai é um dos países da América Latina com maior incidência de pirataria comercial. Apesar de reconhecerem seus malefícios, os cidadãos não sentem culpa ao consumir as falsificações, diz a pesquisa.
Cerca de 90% admitem ter adquirido produtos não originais ao menos uma vez -76% já compraram músicas piratas, e 71%, filmes. O principal motivo alegado para o ato é o baixo preço.
O levantamento ouviu 600 pessoas de 15 a 50 anos de todas as classes sociais.


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