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PANORÂMICA
AÇÃO AFIRMATIVA
Powell discorda de Bush sobre processo de seleção em Michigan
O secretário de Estado dos
EUA, Colin Powell, discordou
publicamente ontem do presidente George W. Bush sobre o
caso de ação afirmativa na Universidade de Michigan.
Powell afirmou que diverge da
posição de Bush, que pediu à Suprema Corte que considere inconstitucional o processo de seleção da universidade, que favorece a admissão de negros e hispânicos.
Para o secretário, a ação afirmativa, que também é utilizada
em outras universidades do
país, é uma forma de tentar
equiparar a situação das minorias com as dos brancos. Powell
e Condoleezza Rice, assessora
de segurança nacional, são os
únicos nergos do gabinete do
presidente americano.
"Já expressei minha posição,
que é favorável ao processo seletico da Universidade de Michigan. Porém o presidente o considerou inconstitucional, se baseando em pareceres legais que
recebeu.
O programa "se baseia em um
sistema de cotas que recompensa injustamente ou pune estudantes apenas com base em sua
raça", afirmou Bush na semana
passada.
Rice, por sua vez, disse que
apóia a decisão de Bush. Porém
ressaltou que a ação afirmativa é
muito importante em alguns casos. Ela afirmou ter sido favorecida por ser negra no período
em que estudou na Universidade de Stanford.
A Suprema Corte irá examinar
o processo de seleção da universidade americana para verificar
se ele é constitucional ou não.
Bush não se manifestou sobre
as declarações de Powell.
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