DA REDAÇÃO

Mais de 2 milhões de muçulmanos participam anualmente do Hajj (peregrinação a Meca), 1 dos 5 pilares do islamismo.
Os muçulmanos seguem cinco pilares fundamentais: testemunhar que "não há deus senão Deus, e Muhammad é o mensageiro de Deus"; orar cinco vezes ao dia em direção a Meca -berço do islamismo; pagar um tributo que corresponde a 2,5% da renda anual do muçulmano, para caridade; jejuar no mês de Ramadã e fazer uma peregrinação a Meca, o Hajj, pelo menos uma vez na vida, para todos aqueles que têm condições físicas e financeiras.
"A peregrinação é uma instituição religiosa estabelecida na época de Abraão, que foi encarregado por Deus de ir ao topo da montanha para chamar os fiéis", diz o xeque saudita Ahmad ibn Sayfuddin, professor de sociologia na Universidade Al Imam, em Riad (Arábia Saudita).
A peregrinação ocorre no último mês do calendário islâmico, que segue o ciclo lunar -os muçulmanos estão no ano 1422.
Antes de entrar em Meca, os peregrinos devem vestir uma roupa especial: dois pedaços de pano sem costura -um amarrado na cintura, outro sobre os ombros. As mulheres deixam descobertos apenas o rosto e as mãos. Nesse estado de purificação, segundo o islamismo, todos os peregrinos estão proibidos de provocar brigas ou manter relações sexuais.
Durante o Hajj, há diversos rituais, incluindo a escalada do monte Arafat, onde o profeta Muhammad fez seu último sermão, e o apedrejamento da estela que simboliza o demônio.
Há uma procura tão grande pelo Hajj que, em geral, o governo saudita exige que o peregrino espere ao menos cinco anos para repetir a peregrinação. (PDF)


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