São Paulo, quinta-feira, 20 de fevereiro de 2003 |
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ÁSIA Acusado sobreviveu; mortos são 126, e há 343 desaparecidos Ataque ao metrô sul-coreano foi tentativa de suicídio, diz polícia
DA REUTERS A polícia sul-coreana disse ontem que o homem de 56 anos que provocou um incêndio em dois vagões do metrô em Daegu, matando ao menos 126 pessoas, estava tentando se suicidar. Ele sobreviveu. O acusado, ex-motorista de táxi com histórico de problemas mentais, está no hospital com queimaduras. Ele disse que planejava se matar, mas não queria morrer sozinho, segundo a polícia. Ainda havia 343 desaparecidos ontem. Desesperados, cerca de mil parentes dessas pessoas foram reunidos em um auditório próximo do local da tragédia enquanto assistiam a uma fita de vídeo que mostrava o esqueleto carbonizado dos trens. "Não sobrou nada", gritou uma mulher idosa. "Onde vou poder encontrar o corpo de meu filho?", disse, soluçando como outras centenas ao lado dela. Alguns desmaiavam e tinham de receber tratamento médico quando o nome de um parente era incluído no mural dos mortos. A pergunta mais frequente era por que o condutor de uma composição manteve as portas de seu trem fechadas depois de ter parado ao lado de outro trem já em chamas. Segundo as autoridades, o ex-motorista jogou uma caixa de leite cheia de um líquido em chamas dentro de um vagão lotado de um trem, e o fogo se espalhou em seguida para um segundo trem estacionado ao lado. Segundo relatos na imprensa local, o segundo trem, no qual acabou ocorrendo o maior número de mortes, ficou cerca de 20 minutos parado com suas portas fechadas. Texto Anterior: Tragédia: Queda de avião militar no Irã mata 302 Próximo Texto: Iraque na mira: Powell faz duras críticas à atitude da França Índice |
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