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IUGOSLÁVIA
Negociações para acordo de paz são suspensas na França
Europa retira observadores de Kosovo; cresce ameaça de ataque
das agências internacionais
A OSCE (Organização para Segurança e Cooperação na Europa)
começa hoje a retirar seus 1.400
observadores da Província separatista iugoslava de Kosovo.
A retirada do pessoal ocorre, segundo a organização, porque os
sérvios (etnia dominante que governa a Iugoslávia) ainda não aceitaram o plano de paz para a região.
Com a saída, cresce a ameaça de
ataque da Otan (aliança militar
ocidental) ao país.
Ontem, as negociações de Paris
sobre o conflito em Kosovo foram
oficialmente suspensas.
Representantes dos EUA e dos
países europeus responsabilizam o
presidente iugoslavo, Slobodan
Milosevic, pelo fracasso das conversações.
As embaixadas britânica e norte-americana também começaram a
retirar o pessoal de Belgrado, capital iugoslava.
A missão de verificação da OSCE
só voltará a Kosovo se o governo
iugoslavo aceitar o plano de paz.
O plano proposto na França inclui autonomia para Kosovo, envio
de tropas internacionais para a região e a volta dos observadores da
OSCE. Os separatistas assinaram o
acordo.
As forças da Otan estão prontas
para atacar a Iugoslávia caso não
haja um acerto para a paz.
A Rússia, que é contra um ataque
ao país, criticou ontem o anúncio
da retirada dos observadores. O
governo de Moscou diz que a saída
dos membros da OSCE é uma "forma de pressão sobre a Iugoslávia".
O presidente dos EUA, Bill Clinton, disse ontem que a credibilidade dos EUA e da Otan e a estabilidade da Europa estão em jogo na
crise de Kosovo.
O líder da maioria republicana
(oposição) no Senado dos EUA,
Trent Lott, disse ontem em Washington que as forças da Otan poderiam esperar até a próxima sexta-feira para atacar os alvos iugoslavos.
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