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Presidentes manifestam apoio a Macchi
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
E DE BUENOS AIRES
Os presidentes da região manifestaram seu apoio ao colega paraguaio, Luis González Macchi.
O presidente Fernando Henrique Cardoso manifestou "o firme
apoio e a solidariedade do Brasil à
democracia no Paraguai".
Fernando de la Rúa, presidente
argentino, disse estar ao lado de
González Macchi para que "a democracia seja preservada". O chefe de Estado chileno, Ricardo Lagos, em visita oficial a Buenos Aires, fez discurso semelhante.
À tarde, os dois presidentes divulgaram comunicado, em nome
dos países do Mercosul e da Bolívia, que pedia o fim "do uso da
força ou da violência para tentar
derrubar as instituições e a ordem
constitucional do Paraguai".
FHC disse ao presidente paraguaio, Luis González Macchi, que
considera "totalmente inaceitável" qualquer tentativa de golpe.
Segundo nota oficial, FHC telefonou às 10h45 para Macchi. A
posição oficial do Brasil foi divulgada pelo Itamaraty, em nota na
qual "o governo brasileiro manifesta sua veemente condenação a
essa aventura impensada que pôs
em risco as instituições e o processo democrático".
Segundo a nota, "o Brasil repudia qualquer atitude que ameace a
vigência das instituições democráticas naquele país vizinho".
O Itamaraty diz na nota que o
governo brasileiro tomou conhecimento da tentativa de golpe
com "grave preocupação".
Os embaixadores dos países do
Mercosul divulgaram nota na
qual "expressam em nome de
seus governos a mais firme rejeição ao uso da violência, da força e
qualquer outra ação que tente tornar vulneráveis as instituições e a
ordem constitucional".
O embaixador do Paraguai no
Brasil, Luiz Carlos González, disse
que seu país espera do Brasil
"apoio moral e solidariedade".
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