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DIPLOMACIA
Nota de censura a Cuba divide Conselho da OEA
DA REDAÇÃO
Com o Conselho Permanente
da Organização dos Estados
Americanos (OEA) dividido em
relação a Cuba, 16 dos 34 países-membros expressaram ontem em
ata "profunda preocupação" pela
deterioração dos direitos humanos na ilha. Brasil, Venezuela e os
15 países da Comunidade Caribenha se opuseram à declaração,
que não foi aprovada.
O projeto de declaração com
críticas ao regime de Fidel Castro
foi apresentado por Canadá, Chile
e Uruguai. A proposta, respaldada pelos EUA, não passou por
causa da oposição de 17 países.
Com a falta de consenso, a declaração ficou apenas registrada em
ata, junto com a lista dos 16 países
que aderiram à proposta, entre
eles Argentina e Colômbia.
O texto incluído na ata expressa
preocupação "com a grave deterioração da situação dos direitos
humanos em Cuba em março e
abril de 2003" e diz que Cuba deve
respeitar os direitos humanos.
Recentemente, Cuba condenou
75 oposicionistas a até 27 anos de
prisão e determinou a execução
de três homens que tentaram sequestrar uma lancha para fugir do
país. A ilha foi excluída da OEA,
que tem sede em Washington, em
1962, por pressão dos EUA.
Encontros
O deputado federal democrata
Leonard Boswell, do Estado de Iowa, EUA, revelou ontem que esteve reunido com Fidel Castro,
quando condenou a recente onda
repressiva em Cuba. Acompanhado de uma comitiva, Boswell
passou quatro dias na ilha, de onde retornou ontem.
O presidente dos EUA, George
W. Bush, deve se encontrar hoje,
Dia da Independência de Cuba,
com dissidentes cubanos radicados nos EUA. O grupo inclui familiares de alguns dos 75 dissidentes presos e condenados este
ano pelo regime cubano.
Com agências internacionais
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