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São Paulo, terça-feira, 20 de maio de 2003

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DIPLOMACIA

Nota de censura a Cuba divide Conselho da OEA

DA REDAÇÃO

Com o Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) dividido em relação a Cuba, 16 dos 34 países-membros expressaram ontem em ata "profunda preocupação" pela deterioração dos direitos humanos na ilha. Brasil, Venezuela e os 15 países da Comunidade Caribenha se opuseram à declaração, que não foi aprovada.
O projeto de declaração com críticas ao regime de Fidel Castro foi apresentado por Canadá, Chile e Uruguai. A proposta, respaldada pelos EUA, não passou por causa da oposição de 17 países. Com a falta de consenso, a declaração ficou apenas registrada em ata, junto com a lista dos 16 países que aderiram à proposta, entre eles Argentina e Colômbia.
O texto incluído na ata expressa preocupação "com a grave deterioração da situação dos direitos humanos em Cuba em março e abril de 2003" e diz que Cuba deve respeitar os direitos humanos.
Recentemente, Cuba condenou 75 oposicionistas a até 27 anos de prisão e determinou a execução de três homens que tentaram sequestrar uma lancha para fugir do país. A ilha foi excluída da OEA, que tem sede em Washington, em 1962, por pressão dos EUA.

Encontros
O deputado federal democrata Leonard Boswell, do Estado de Iowa, EUA, revelou ontem que esteve reunido com Fidel Castro, quando condenou a recente onda repressiva em Cuba. Acompanhado de uma comitiva, Boswell passou quatro dias na ilha, de onde retornou ontem.
O presidente dos EUA, George W. Bush, deve se encontrar hoje, Dia da Independência de Cuba, com dissidentes cubanos radicados nos EUA. O grupo inclui familiares de alguns dos 75 dissidentes presos e condenados este ano pelo regime cubano.


Com agências internacionais


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