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São Paulo, sábado, 20 de setembro de 2003

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CLIMA

Isabel deve se dissipar hoje; Estados mais afetados são Virgínia e Carolina do Norte

Furacão mata ao menos 17 nos EUA

Blake Sell/Reuters
Com uma mala de pertences na mão, Rosetta Tolley, 90, observa sua casa destruída, na Virgínia


DA REDAÇÃO

Antes de perder força e se transformar numa tempestade tropical ontem, o furacão Isabel deixou mais de 5,5 milhões de casas e estabelecimentos comerciais sem energia e matou ao menos 17 pessoas em Estados da Costa Leste norte-americana, além de bilhões de dólares de prejuízo. Foi o furacão mais forte a atingir a região desde o Floyd, em 1999.
Na Virgínia, nove pessoas morreram em decorrência do Isabel. Os outros Estados que registraram mortes são Carolina do Norte (3), Maryland (2), Pensilvânia, Nova Jersey e Rhode Island, com um caso em cada Estado.
Das 9 pessoas mortas em Virgínia, 6 foram vítimas de acidentes de trânsito relacionados à tormenta, 2 foram mortos por árvores caídas e 1 se afogou após sua canoa virar.
O primeiro local atingido pelo furacão foram as ilhas Outer Banks, na Carolina do Norte, onde os ventos chegaram a 160 km/ h. Em seguida, Isabel atingiu diretamente a Virgínia, a Virgínia Ocidental e, ontem de manhã, a Pensilvânia, quando a velocidade dos ventos diminuiu para 56 km/ h, passando para a categoria de tempestade tropical.
A expectativa é que Isabel se dissipe completamente hoje, já no Canadá, onde cerca de 14 mil casas ficaram sem energia ontem, no sul do Estado de Ontário.
Em Washington, o governo federal manteve seus prédios fechados durante dois dias. Escritórios, monumentos e o metrô não atenderam ao público.
Os Estados de Nova York e Nova Jersey não foram duramente atingidos, mas também sofreram queda no fornecimento de energia em algumas regiões.
O presidente George W. Bush declarou situação de desastre na Carolina do Norte, na Virgínia e em Maryland, determinando ajuda federal a esses Estados. Pensilvânia, Virgínia Ocidental, Nova Jersey e Delaware decidiram decretar estado de emergência.
Mais de 6.800 vôos foram cancelados na principais cidades da Costa Leste, segundo autoridades de tráfego aéreo.

Com agências internacionais

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