São Paulo, sábado, 20 de outubro de 2007

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Cristina declara gasto eleitoral de apenas US$ 1,4 mi até agora

DE BUENOS AIRES

Informes preliminares de gastos apresentados pelas coalizões partidárias à Justiça eleitoral argentina mostram que a candidatura de Cristina Fernández de Kirchner é a mais cara até aqui e também a que tem intenção de gastar mais.
A coalizão da primeira-dama declarou gastos até o momento de US$ 1,4 milhão, mais do que a maioria dos opositores declarou que pretende gastar na campanha inteira -o único que supera esse valor é Jorge Sobisch, que informou que pretende gastar US$ 1,6 milhão.
A frente que apóia Cristina, por sua vez, previu gastos totais de US$ 3,6 milhões -o que significa que, a uma semana da votação, ela teria gastado menos da metade do que pretende desembolsar. Os informes também mostram que Cristina é quem mais recebeu doações de empresários -US$ 911 mil contra US$ 212 mil de Murphy. Elisa Carrió, principal adversária de Kirchner, rejeita receber doações empresariais e prevê gastar menos de US$ 300 mil.
Os números oficiais da coalizão de Cristina ficam abaixo do limite de US$ 12,6 milhões de gastos imposto pela Justiça eleitoral. "Quando calculamos, com dados reais, quanto custava a campanha nas eleições na capital, concluímos que eram US$ 3,2 milhões. Nos parece pouco verossímil que haja uma diferença tão pequena em uma campanha a nível nacional", questionou Pablo Secchi, da fundação Poder Cidadão. No Brasil, a campanha reeleitoral de Luiz Inácio Lula da Silva custou R$ 115 milhões -US$ 63,6 milhões. (RR)


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