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Cristina declara gasto eleitoral de apenas US$ 1,4 mi até agora
DE BUENOS AIRES
Informes preliminares de
gastos apresentados pelas coalizões partidárias à Justiça eleitoral argentina mostram que a
candidatura de Cristina Fernández de Kirchner é a mais cara até aqui e também a que tem
intenção de gastar mais.
A coalizão da primeira-dama
declarou gastos até o momento
de US$ 1,4 milhão, mais do que
a maioria dos opositores declarou que pretende gastar na
campanha inteira -o único que
supera esse valor é Jorge Sobisch, que informou que pretende gastar US$ 1,6 milhão.
A frente que apóia Cristina,
por sua vez, previu gastos totais
de US$ 3,6 milhões -o que significa que, a uma semana da votação, ela teria gastado menos
da metade do que pretende desembolsar. Os informes também mostram que Cristina é
quem mais recebeu doações de
empresários -US$ 911 mil contra US$ 212 mil de Murphy. Elisa Carrió, principal adversária
de Kirchner, rejeita receber
doações empresariais e prevê
gastar menos de US$ 300 mil.
Os números oficiais da coalizão de Cristina ficam abaixo do
limite de US$ 12,6 milhões de
gastos imposto pela Justiça
eleitoral. "Quando calculamos,
com dados reais, quanto custava a campanha nas eleições na
capital, concluímos que eram
US$ 3,2 milhões. Nos parece
pouco verossímil que haja uma
diferença tão pequena em uma
campanha a nível nacional",
questionou Pablo Secchi, da
fundação Poder Cidadão. No
Brasil, a campanha reeleitoral
de Luiz Inácio Lula da Silva
custou R$ 115 milhões -US$
63,6 milhões.
(RR)
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