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Exército avança na
capital tchetchena
das agências internacionais
A Rússia prosseguiu ontem,
apesar das eleições parlamentares, os ataques a Grozni, capital da
Tchetchênia, ocupando mais um
bairro da cidade.
A região de Grozni onde está o
bairro é considerada estratégica
pelos tchetchenos, pois era tida
como a melhor rota de fuga ao
cerco russo.
Enquanto realizava a ofensiva, o
governo da Rússia anunciou que
os contatos com o presidente
tchetcheno, Aslan Maskhadov
(que se nega a negociar a independência), fracassaram.
Maskhadov tem pouco poder
sobre os rebeldes da Tchetchênia,
território muçulmano na região
do Cáucaso que gozou de autonomia em relação a Moscou entre o
fim da guerra pela independência
(1994-96) e o início da ofensiva
russa em setembro deste ano.
A Rússia afirma que a Tchetchênia dá abrigo a rebeldes muçulmanos que teriam tentado instalar uma República fundamentalista islâmica no Daguestão, outra
região russa no Cáucaso.
Além disso, eles são acusados
pelo governo russo de terem realizado atentados terroristas que
deixaram quase 300 mortos em
várias cidades russas entre agosto
e setembro deste ano.
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