DA REDAÇÃO

O premiê britânico Tony Blair defendeu a aliança do Reino Unido com os Estados Unidos e refutou as acusações de que essa relação prejudique a credibilidade britânica no Oriente Médio.
As críticas a Blair estão em um relatório da Chattam House, influente centro de estudos britânico em relações internacionais, que também o acusa de não conseguir influenciar a política americana.
"A razão do fracasso da política externa de Blair tem sido sua incapacidade de influenciar o governo Bush de qualquer forma significativa, apesar do sacrifício militar, político e financeiro do Reino Unido", diz o relatório.
O estudo diz que Blair cometeu um grande erro ao apoiar a invasão do Iraque e que fracassou em coordenar uma resposta européia que pudesse abrandar as ações do governo americano.
A chanceler britânica, Margaret Beckett, disse que o informe está "ridiculamente errado" e que a influência de Blair continua a ser "substancial" entre governantes.
Blair, que disse não ter lido o relatório, afirmou que era um "mito" que a proximidade com os EUA causasse problemas. "Não haverá progresso entre Israel e os palestinos, ou em qualquer outro assunto, do Iraque ao aquecimento global, sem os EUA", disse. "Nos escutam [no Oriente Médio] por nossa relação privilegiada."