da Sucursal de Brasília

Qualquer psicanalista amador se arriscaria a procurar na conturbada primeira infância de Bill Clinton a origem de seu comportamento obcecado com as mulheres.
William Jefferson Blythe 4º nasceu em 19 de agosto de 1946, meses depois de seu pai ter morrido em acidente de automóvel.
Sua mãe, Virginia, o deixou com os avós para estudar e trabalhar para mantê-lo. Depois, se casou com Roger Clinton, que era alcoólatra e às vezes batia nela.
Bill tentou de tudo para conciliar a mãe com o padrasto. Até adotou o sobrenome dele, aos 16 anos. Não adiantou. Virginia se divorciou de Clinton, casou-se com outro e depois voltou a se casar com o homem que deu nome ao presidente.
Infeliz na família, o jovem Clinton se aplicou nos estudos e se deixou fascinar pela política.
Formou-se em relações internacionais pela Universidade de Georgetown e em direito pela de Yale. Ganhou a prestigiosa bolsa Rhodes para estudar em Oxford.
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Na política Na política, começou em 1972 como coordenador da campanha presidencial de George McGovern em Arkansas, o pequeno e pobre Estado do Sul dos EUA onde nascera. McGovern teve apenas 30% dos votos em Arkansas, contra 68,9% de Richard Nixon.
Mas Clinton tomou gosto pela política, que não arrefeceu, dois anos depois, com sua frustrada campanha para a Câmara dos Representantes (deputados).
Em 1976, elegeu-se procurador-geral de Arkansas e, em 1978, tornou-se o mais jovem governador do país, aos 32 anos. Clinton e sua mulher, Hillary, dominaram a política estadual na década de 80.
O pulo para a cena nacional se deu em 1988, na convenção nacional do Partido Democrata, quando ele apresentou o seu candidato à Presidência, Michael Dukakis.
No vácuo de ambições criado pela aparentemente imbatível popularidade de George Bush após a Guerra do Golfo, Clinton ganhou a candidatura presidencial democrata em 1992 e, graças à recessão econômica, elegeu-se presidente.
Em 1998, de novo por causa da economia, desta vez em crescimento, reelegeu-se, apesar de todos os escândalos. (CELS)



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