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São Paulo, sexta-feira, 21 de fevereiro de 2003

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Brasil e EUA criticam detenção de empresário

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

As atitudes do presidente Hugo Chávez podem impedir uma solução pacífica para a crise venezuelana, avalia, sob reserva, integrantes do Itamaraty. A prisão de um líder da oposição colabora para o acirramento dos ânimos, num momento em que parecia estar se iniciando o apaziguamento do conflito. Anteontem, oposição e governo haviam assinado acordo para evitar conflitos.
O comportamento de Chávez também dificultaria o trabalho do Grupo de Amigos da Venezuela, liderado pelo Brasil para possibilitar o diálogo entre as duas partes.
A prisão não é o primeiro episódio protagonizado pelo presidente venezuelano que incomodou o Itamaraty. Após o encerramento parcial da greve que durou 63 dias, no início deste mês, Chávez saiu cantando vitória.
Os EUA, que integram o Grupo de Amigos (formado ainda por Brasil, Espanha, Portugal, México e Chile), pediram que o governo "respeite os direitos de Fernández, tal como a Constituição da Venezuela garante".
O porta-voz do do Departamento de Estado americano, Richard Boucher, descreveu a detenção do líder oposicionista como "muito preocupante".


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