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Brasil e EUA criticam
detenção de empresário
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
As atitudes do presidente Hugo
Chávez podem impedir uma solução pacífica para a crise venezuelana, avalia, sob reserva, integrantes do Itamaraty. A prisão de
um líder da oposição colabora para o acirramento dos ânimos,
num momento em que parecia
estar se iniciando o apaziguamento do conflito. Anteontem, oposição e governo haviam assinado
acordo para evitar conflitos.
O comportamento de Chávez
também dificultaria o trabalho do
Grupo de Amigos da Venezuela,
liderado pelo Brasil para possibilitar o diálogo entre as duas partes.
A prisão não é o primeiro episódio protagonizado pelo presidente venezuelano que incomodou o
Itamaraty. Após o encerramento
parcial da greve que durou 63
dias, no início deste mês, Chávez
saiu cantando vitória.
Os EUA, que integram o Grupo
de Amigos (formado ainda por
Brasil, Espanha, Portugal, México
e Chile), pediram que o governo
"respeite os direitos de Fernández, tal como a Constituição da
Venezuela garante".
O porta-voz do do Departamento de Estado americano, Richard Boucher, descreveu a detenção do líder oposicionista como "muito preocupante".
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